VITAMINA B2 - RIBOFLAVINA | VITAMIN B2 - RIBOFLAVINE
É uma vitamina HIDROssolúvel, tem papel importante como cofator no metabolismo de gerador de energia. Isso significa que a RIBOFLAVINA é essencial para a geração de energia na célula aeróbica, por meio de fosforilação oxidativa.
A deficiência é comum, porém não é fatal.
Essa vitamina pode ser sintetizada por bactérias presentes na microflora intestinal, no intestino grosso.
Na carência, a falta de vitamina no organismo, há uma conservação muito eficiente e reutilização da vitamina nos tecidos.
Metabolismo da Riboflavina, funções e biodisponibilidade:
A riboflavina é precursora da flavina mononucleotídeo (FMN) e da flavina adenina dinucleotídeo (FAD), e ela também pode ser encontrada na natureza sob sua forma livre.
O leite e ovos contém grandes quantidades de riboflavina livre. A maioria da vitamina nos alimentos estão em forma de coenzima flavina ligada a enzimas, cerca de 60 a 90% como FAD (flavina adenina dinucleotídeo). A FAD e a riboflavina fosfato dos alimentos são hidrolisadas (quebradas) no lúmen intestinal por uma variedade de fosfatases para gerar riboflavina livre, que é absorvida no intestino delgado superior por um mecanismo saturável dependente de sódio.
Embora as bactérias intestinais possam sintetizar a riboflavina e a excreção fecal da vitamina possa ser cinco ou seis vezes maior que a ingestão, acredita-se que essa riboflavina sintetizada no intestino praticamente não seria absorvida. Entretanto, a identificação mais recente de carreadores específicos que possibilitam a absorção intestinal de riboflavina produzida por bactérias pode identificar um papel diferente para essa fonte de vitamina, o de regulação mais fina da homeostase corporal desta riboflavina e de outras vitaminas, além dos estoques nos próprios colonócitos.
Grande parte da riboflavina absorvida é fosforilada na mucosa intestinal pela flavoquinase (enzima) e entra na circulação sanguínea como riboflavina fosfato, embora isso não pareça ser essencial para a absorção da vitamina. A riboflavina livre, por via enteral, também é fosforilada na mucosa intestinal.
A riboflavina é essencial para a formação dos eritrócitos, para a neoglicogênese e para a regulação das enzimas tireoidianas. Combina-se com o ácido fosfórico, nos tecidos, fazendo parte de duas coenzimas: FMN e FDA, que participam dos processos de oxirredução das células, sobretudo como transportadores de hidrogênio no sistema mitocondrial de transporte de elétrons.
Atuam também como coenzimas desidrogenases, que catalisam o primeiro passo de na oxidação de alguns intermediários do metabolismo da glicose e dos ácidos graxos.
Também está envolvida na ativação da vitamina B6.
Não há evidências que haja reservas significativas de riboflavinas; além da limitação na absorção, qualquer ingestão maior de riboflavina é excretada rapidamente.
A conservação da riboflavina nos tecidos é muito eficiente em situações de deficiência. A diferença entre a concentração mínima de flavina no fígado e o nível no qual ocorre a saturação é de apenas quatro vezes. No sistema nervoso central, a diferença entre a deficiência e a saturação é de apenas 35%.
Fontes Alimentares:
É amplamente distribuída nos alimentos listados, mas em pequenas quantidades.
Recomendação (DRI):
Recomendação UL: não determinado
Recomendação RDA:
A deficiência de riboflavina normalmente ocorre na presença de deficiências de outras vitaminas do complexo B, devido a uma dieta pobre em vitaminas ou a um distúrbio de absorção. A deficiência de riboflavina é comum, embora não haja nenhuma doença específica associada a ela.
Geralmente a deficiência de riboflavina vem acompanhada de outras deficiências nutricionais.
É comum em idoso, gestantes no terceiro trimestre, pacientes com anemia, câncer e doenças cardiovasculares. Em caso de deficiência durante a lactação (amamentação), haverá redução da concentração de riboflavina no leite materno.
Sintomas (deficiência):
Interação medicamento x nutrientes:
Compostos como as fenotiazinas e como clorpromazina, utilizadas no tratamento de esquizofrenia, e medicamentos antidepressivos como o imipramine, são análogos estruturais da riboflavina e inibem a flavoquinase.
Avaliação do estado nutricional:
Em virtude de sua baixa solubilidade e da limitada absorção pelo trato gastrointestinal, a riboflavina não tem toxicidade por via oral.
Também está envolvida na ativação da vitamina B6.
Não há evidências que haja reservas significativas de riboflavinas; além da limitação na absorção, qualquer ingestão maior de riboflavina é excretada rapidamente.
A conservação da riboflavina nos tecidos é muito eficiente em situações de deficiência. A diferença entre a concentração mínima de flavina no fígado e o nível no qual ocorre a saturação é de apenas quatro vezes. No sistema nervoso central, a diferença entre a deficiência e a saturação é de apenas 35%.
Fontes Alimentares:
É amplamente distribuída nos alimentos listados, mas em pequenas quantidades.
- Levedo de cerveja
- Pistache
- Farelo de aveia
- Amêndoa
- Soja assada
- Cavala cozida
- Folha de beterraba
- Semente de abóbora
- Cogumelo cozido
- Farinha de aveia
- Espinafre cozido
- Soja verde cozida
- Abacate
- Manga
- Banana
- Morango
- Tofu
- Brócolis cozido
- Couve-de-bruxelas
- Semente de girassol
- Alcachofra cozida inteira
- Lentilha cozida
- Acelga suíça
- Suco de ameixa
Recomendação (DRI):
Recomendação UL: não determinado
Recomendação RDA:
- Masculino:
- 1 a 3 anos: 0.5 mg/d
- 4 a 8 anos: 0.6 mg/d
- 9 a 13 anos: 0.9 mg/d
- Acima de 14 anos adultos e idosos: 1,3 mg/d
- Feminino:
- 1 a 3 anos: 0.5 mg/d
- 4 a 8 anos: 0.6 mg/d
- 9 a 13 anos: 0.9 mg/d
- 14 a 18 anos: 1.0 mg/d
- Acima de 19 anos, adultos e idosas: 1.1 mg/d
- Grávidas: 1.4 mg/d
- Lactantes: 1.6 mg/d
A deficiência de riboflavina normalmente ocorre na presença de deficiências de outras vitaminas do complexo B, devido a uma dieta pobre em vitaminas ou a um distúrbio de absorção. A deficiência de riboflavina é comum, embora não haja nenhuma doença específica associada a ela.
Geralmente a deficiência de riboflavina vem acompanhada de outras deficiências nutricionais.
É comum em idoso, gestantes no terceiro trimestre, pacientes com anemia, câncer e doenças cardiovasculares. Em caso de deficiência durante a lactação (amamentação), haverá redução da concentração de riboflavina no leite materno.
Sintomas (deficiência):
- Lesões no canto da boca (estomatite angular) -> (*) B2 ou B6.
- Lesões nos lábios (queilite) -> (*) B2 ou B6.
- Descamação dolorosa na língua - deixando-a vermelha, seca e atrófica (glossite) -> (*) B2 ou B6.
- (*) As lesões na boca podem ocorrem em deficiência de B2 quanto B6.
- Lábios rachados
- Inflamação do revestimento da boca
- Inflamação da língua
- Úlceras na boca
- Lábios vermelhos
- Dermatite seborreia - afetando principalmente as parte nasolabiais, com anormalidade na pele ao redor da vulva (parte externa dos órgãos genitais femininos) e do ânus.
- Conjuntivite com vascularização da córnea e opacidade do cristalino - os olhos podem ser sensíveis à luz forte e podem coçar, lacrimejar ou ficar vermelhos. A glutationa é importante para a manutenção da claridade normal do cristalino nas lentes e a glutationa redutase é uma flavoproteína particularmente sensível à depleção de riboflavina.
- Principal efeito é na metabolização dos lipídios.
- Pode estar associada à anemia hipocrômica microcítica - o que causa absorção diminuída do Ferro (Fe)
- Geralmente, é bem comum, quem tem deficiência de B2 ter deficiência de B6 - embora não se sabe ainda a relação entre as duas.
Interação medicamento x nutrientes:
Compostos como as fenotiazinas e como clorpromazina, utilizadas no tratamento de esquizofrenia, e medicamentos antidepressivos como o imipramine, são análogos estruturais da riboflavina e inibem a flavoquinase.
Avaliação do estado nutricional:
- Sintomas
- Exames de urina
- Resposta aos suplementos de riboflavina.
- Ter alimentação saudável e equilibrada
- Suplementação de Riboflavina
Em virtude de sua baixa solubilidade e da limitada absorção pelo trato gastrointestinal, a riboflavina não tem toxicidade por via oral.
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Deficiency is common but not fatal.
This vitamin can be synthesized by bacteria present in the intestinal microflora, in the large intestine.
In the absence, the lack of vitamin in the body, there is a very efficient conservation and reuse of the vitamin in tissues.
Riboflavin metabolism, functions and bioavailability:
Riboflavin is a precursor of flavin mononucleotide (FMN) and flavin adenine dinucleotide (FAD), and it can also be found in nature in its free form.
Milk and eggs contain large amounts of free riboflavin. Most of the vitamins in foods are in the form of enzyme-linked flavin coenzyme, about 60 to 90% as FAD (flavin adenine dinucleotide). FAD and riboflavin phosphate from foods are hydrolyzed (broken down) in the intestinal lumen by a variety of phosphatases to generate free riboflavin, which is absorbed in the upper small intestine by a sodium-dependent saturable mechanism.
Although intestinal bacteria can synthesize riboflavin and the fecal excretion of the vitamin can be five or six times greater than the intake, it is believed that this riboflavin synthesized in the intestine would practically not be absorbed. However, the more recent identification of specific carriers that enable the intestinal absorption of riboflavin produced by bacteria may identify a different role for this vitamin source, that of finer regulation of body homeostasis of this riboflavin and other vitamins, in addition to the stocks in the vitamins themselves. colonocytes.
Much of the absorbed riboflavin is phosphorylated in the intestinal mucosa by flavokinase (enzyme) and enters the bloodstream as riboflavin phosphate, although this does not appear to be essential for vitamin absorption. Enterally free riboflavin is also phosphorylated in the intestinal mucosa.
Riboflavin is essential for the formation of erythrocytes, for neoglycogenesis and for the regulation of thyroid enzymes. It combines with phosphoric acid in tissues, forming part of two coenzymes: FMN and FDA, which participate in the oxidation-reduction processes of cells, especially as hydrogen transporters in the mitochondrial electron transport system.
They also act as coenzyme dehydrogenases, which catalyze the first step in the oxidation of some intermediates in the metabolism of glucose and fatty acids.
It is also involved in activating vitamin B6.
There is no evidence that there are significant reserves of riboflavins; in addition to limited absorption, any increased intake of riboflavin is rapidly excreted.
The conservation of riboflavin in tissues is very efficient in situations of deficiency. The difference between the minimum flavin concentration in the liver and the level at which saturation occurs is only four times. In the central nervous system, the difference between deficiency and saturation is only 35%.
Food Sources:
It is widely distributed in the foods listed, but in small amounts.
- brewer's yeast
- pistachio
- oat bran
- almond
- roasted soy
- cooked mackerel
- beet leaf
- pumpkin seed
- cooked mushroom
- oatmeal flour
- cooked spinach
- cooked green soy
- avocado
- mango
- banana
- strawberry
- tofu
- cooked broccoli
- brussels sprout
- sunflower seed
- whole cooked artichoke
- cooked lentil
- swiss chard
- plum juice
UL recommendation: not determined
RDA Recommendation:
- Masculine:
- 1 to 3 years: 0,5 mg/d
- 4 to 8 years: 0,6 mg/d
- 9 to 13 years: 0,9 mg/d
- Over 14 years old adults and elderly: 1,3 mg/d
- Feminine:
- 1 to 3 years: 0,5 mg/d
- 4 to 8 years: 0,6 mg/d
- 9 to 13 years: 0,9 mg/d
- 14 to 18 years: 1,0 mg/d
- Over 19 years old, adults and elderly: 1,1 mg/d
- Pregnant: 1,4 mg/d
- Infants: 1,6 mg/d
Riboflavin deficiency usually occurs in the presence of deficiencies of other B-complex vitamins, due to a diet low in vitamins or an absorption disorder. Riboflavin deficiency is common, although there is no specific disease associated with it.
Riboflavin deficiency is usually accompanied by other nutritional deficiencies.
It is common in the elderly, pregnant women in the third trimester, patients with anemia, cancer and cardiovascular disease. In case of deficiency during lactation (breastfeeding), there will be a reduction in the concentration of riboflavin in breast milk.
Symptoms (deficiency):
- Lesions in the corner of the mouth (angular stomatitis) -> (*) B2 or B6.
- Lip lesions (cheilitis) -> (*) B2 or B6.
- Painful scaling of the tongue - leaving it red, dry and atrophic (glossitis) -> (*) B2 or B6.
- (*) Mouth lesions can occur in B2 or B6 deficiency.
- Cracked lips.
- Inflammation of the lining of the mouth.
- Tongue inflammation.
- Mouth ulcers.
- Red lips.
- Seborrhea dermatitis - mainly affecting the nasolabial parts, with an abnormality in the skin around the vulva (external part of the female genitals) and anus.
- Conjunctivitis with corneal vascularization and lens opacity - the eyes may be sensitive to bright light and may itch, tear, or turn red. Glutathione is important in maintaining normal lens clarity in the lens and glutathione reductase is a flavoprotein that is particularly sensitive to riboflavin depletion.
- Main effect is on lipid metabolism.
- It may be associated with microcytic hypochromic anemia - which causes decreased iron (Fe) absorption.
- Generally, it is quite common for those with B2 deficiency to have B6 deficiency - although the relationship between the two is not yet known.
- May affect tryptophan metabolism - because of reduced kynurenine hydroxylase it may also result in reduced NAD synthesis from tryptophan and also if a factor in the cause of pellagra (pelagra or Niacin deficiency is a nutritional deficiency caused by a lack of nicotinic acid ( also known as niacin, vitamin B3 or PP) or lack of tryptophan, an essential amino acid.)
Compounds such as phenothiazines and chlorpromazine, used to treat schizophrenia, and antidepressant medications such as imipramine, are structural analogues of riboflavin and inhibit flavokinase.
Assessment of nutritional status:
- Symptoms
- Urine tests
- Response to riboflavin supplements
- Have a healthy and balanced diet
- Riboflavin supplementation
Toxicity:
Due to its low solubility and limited absorption from the gastrointestinal tract, riboflavin has no oral toxicity.
Fonte | research source:
Due to its low solubility and limited absorption from the gastrointestinal tract, riboflavin has no oral toxicity.
Instagram: @nutricleocoelho
Fonte | research source:
- MSD Manuals. Riboflavina. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-nutricionais/vitaminas/defici%C3%AAncia-de-riboflavina>
- Medical News. Disponível em: <https://www.medicalnewstoday.com/articles/219561#risks>
- Cozzolino, SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes, 5 edição. Barueri, SP: Manole; 2016.
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